Greve dos servidores do Samu continua por tempo indeterminado




SÃO LUÍS - A greve dos servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de São Luís continua por tempo indeterminado. A paralisação teve início no dia 21 de setembro e, desde então, apenas 30% das ambulâncias estão em funcionamento.
Os médicos, socorristas e motoristas que trabalham no Samu, reclamam a falta de infraestrutura adequada para que o serviço seja realizado em São Luís. A cidade conta com mais de um milhão de habitantes e o Samu tem apenas 12 ambulâncias em condições de funcionamento para atender toda a população.
Desde o início da greve, os servidores realizaram várias ações na capital, desde passeatas até atendimento médico em praças da cidade, visando buscar o apoio da população e chamar a atenção do poder público para as condições precárias em que o serviço se encontra.
De acordo com o socorrista Manoel Almeida, que faz parte da Comissão de greve, mesmo após 18 dias de paralisação, nem a prefeitura nem a Secretaria Estadual de Saúde se posicionaram em relação à greve, nenhuma negociação foi realizada. ”Até o momento, não obtivemos nenhum contato com o poder público, eles demonstram não se importar com a nossa situação. Fizemos uma passeata que terminou com um grande ato de protesto em frente à prefeitura e não fomos recebidos para nenhum tipo de negociação”, declara.
Manoel Almeida frisa, ainda, que a população, mesmo sendo a mais prejudicada com a paralisação, apoia a greve, pois, segundo ele, compreende que as reivindicações são necessárias, já que não há como atender a demanda da cidade com a infraestrutura atual. Os grevistas vão se reunir, ainda esta semana, para organizar mais um ato de protesto. Enquanto a situação não é resolvida, a capital maranhense conta apenas com três ambulâncias do Samu em funcionamento.

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