‘Operação Resposta’ apreendeu celulares e identificou mandantes de ataques criminosos em São Luís



A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que a ‘Operação Resposta’, deflagrada no início da manhã de sexta-feira (30), com o intuito de identificar internos do Complexo Penitenciário de São Luís, suspeitos de serem os mandantes interlocutores dos ataques criminosos, na capital, resultou na apreensão de 44 aparelhos celulares; 47 chips; 02 cartões de memória; e uma pequena porção de droga, semelhante à maconha.


Todo o material apreendido foi encaminhado ao Instituto de Criminalista (Icrim), e será objeto de inquéritos lavrados pela Polícia Civil. Dos 35 detentos identificados por envolvimento nas ações criminosas nas ruas, 23 já foram transferidos para o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A permanência ou não dos demais dependerá do curso das investigações, por parte da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

Resposta imediata

Assim que iniciaram os ataques criminosos em São Luís, o governador Flávio Dino reuniu as Forças de Segurança do Estado, solicitou reforço ao governo federal e apoio da Prefeitura de São Luís. Uma operação estratégica e articulada garantiu mais de nove mil homens em todo o Maranhão para coibir a ação criminosa.


Nos pontos mais críticos da região metropolitana policiais montaram barreiras e operações. Nos terminais de ônibus e dentro dos coletivos o policiamento foi reforçado com as estratégias já utilizadas em operações cotidianas como a ‘Busca Implacável’, ‘Transporte Seguro’ e ‘Catraca’.

Dentro dos presídios do estado foi montada a ‘Operação Resposta’, que mobilizou mais de 700 homens, entre policiais civis, militares e agentes penitenciários. “Empregamos um efetivo de 450 agentes de segurança prisional, que agiu com um importante apoio das polícias Civil e Militar, e o Estado conseguiu se antecipar às prováveis futuras ordens criminosas que seriam dadas de dentro do sistema prisional. O reforço nas unidades prisionais será mantido, e o Governo se manterá firme em não ceder, em não recuar, e muito menos fazer acordos com organizações criminosas, cujo único objetivo é trazer de volta o caos ao sistema carcerário, e penalizar a sociedade”, frisou o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Murilo Andrade de Oliveira.



Sobre isso o secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela, ressaltou as ações já realizadas e as que estão por vir. “Fizemos essa operação ‘pente fino’ para retirar qualquer tipo de ilícito de dentro das unidades e reforçamos o policiamento em todas as unidades prisionais do sistema para evitar fugas, motins ou rebeliões neste período eleitoral. Não vai prevalecer ato violento que venha a dar alguma ordem ao cidadão maranhense. A polícia está com sua força nas ruas para impedir esses criminosos”, enfatizou Jefferson Portela.

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