Influencer brasileira que denunciou estupro coletivo na Índia mostra ferimentos: 'Não desejo a ninguém'



De acordo com o relato de Fernanda Santos, ela e o marido foram atacados no meio da noite de sexta-feira (3) por sete homens. Três suspeitos foram presos, segundo a embaixada do Brasil em Nova Déli.

A influencer brasileira Fernanda Santos e o marido Vicente Barbera mostraram os ferimentos provocados por criminosos que os atacaram durante a noite de sexta-feira (1º), no distrito de Dumka, na Índia. Fernanda relatou ter sido vítima de um estupro coletivo cometido por sete homens. Segundo a embaixada do Brasil em Nova Déli, três suspeitos foram presos. 

O casal faz viagens de motocicleta e tem um perfil nas redes sociais no qual deu detalhes do ataque. "Algo aconteceu com a gente que não desejo a ninguém. Sete homens me estupraram, eles nos bateram e nos roubaram, apesar de não levarem muitas coisas porque o que eles queriam era me estuprar. Estamos no hospital com a polícia”, disse Fernanda. 

"Meu rosto está assim, mas não é o que mais me dói. Achei que íamos morrer. Graças a Deus estamos vivos." 

Fernanda e Vicente viajavam de moto até o Nepal, segundo a imprensa local, mas decidiram acampar em Dumka e foram atacados pelo grupo durante a noite. 

As vítimas receberam atendimento médico e denunciaram o crime às autoridades policiais, que identificaram os suspeitos. Até o momento, três foram localizados e presos. 

Em um vídeo publicado no perfil, Vicente mostrou os ferimentos na cabeça e na boca. 

"Fernanda está pior do que eu. Eles me bateram com o capacete várias vezes e com uma pedra na cabeça. Graças a Deus ela estava vestindo a jaqueta [de motociclista] e isso amorteceu um pouco dos golpes." 

A embaixada do Brasil em Nova Déli informou que o crime ocorreu enquanto a vítima viajava junto com o marido dela - de origem espanhola - pelo continente asiático. 

Em nota, a embaixada brasileira afirmou que "seguirá à disposição para prestar toda a assistência cabível e acompanhar todos os desdobramentos do caso, em estreita coordenação com as autoridades espanholas e indianas".

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