O COMPROMISSO E A RESPONSABILIDADE DE EDUCAR III!


ItamargaretheCorrêa   Lima-   jornalista-   radialista-advogada,   pós-graduada   em   Direito   Tributário,   Penal   e   Processo   Penal,   pós graduanda   em   Direito  Civil,   Processo   Civil   e   Docência   do   Ensino Superior.

No nosso bate  papo de  hoje,  daremos continuidade  ao tema anteriormente abordado, que tem como escopo o modelo atual de família, a educação dos filhos, amor e respeito. Hoje, assim como nos comprometemos, iremos  falar sobre o papel da   escola, do núcleo familiar e do exemplo, pois somos o maior referencial para os nossos descendentes.  

E sem delongas, a verdade nua e crua é que a escola, seja qual for o padrão,  transmiti conhecimento   cognitivo, quem educa é a família. Os pais querem transferir essa responsabilidade. 

Os valores morais são adquiridos dentro de casa e a educação se dá através do exemplo. Protegemos nossa cria desde o primeiro contato com o mundo e somos nós que lhes ensinamos tudo, portanto seremos o espelho que eles terão na vida.   

Um dos maiores desafios   na difícil arte de educar, ratificamos, é aprender lidar com o temperamento dos pequeninos. Sabermos a hora de dizer “não” e “sim”, ou seja, de impor limites, o que significa fazer com que entendam o significado de respeito. Contudo,   importante ressaltar,   indiscutivelmente, que não somente o respeito é a base para uma convivência harmoniosa, mas também   o amor.   

Aqueles   que   dizem   que   amam sem respeito cometem um equívoco,   compreendendo o amor   sob o aspecto material,   digo, amam segundo os   próprios interesses e   quando recebem algo de bom.  O que o amor pode me ofertar? Isso  é  de   extrema   importância   quando  o   “não”  de  hoje   é   o “sim”  de  amanhã.  

 A   permissividade excessiva   nos levará ao problemático   do futuro, justamente   porque lhe faltará a base   da comunhão com a coletividade.

Já perceberam que as   vezes nos deparamos  com  filhos bem amados que   parece que fomos  criados   a  servi-los?  Quando isso acontece tenha a certeza que apenas estamos retribuindo, tendo hoje o dever orientá-los.  Nossa linhagem é reflexo do que somos, das nossas próprias personalidades.   

Aquilo que nos incomoda   em  cada  ser dentro   de nossa  família é  algo   defeituoso em  nós   mesmos. Ou com você é diferente? Daí se explica quando observamos as criaturas falarem: aquele meu filho ou filha é a minha cópia? Em verdade isso não é amor. 

A empatia material desta óptica, resumidamente, é pura expressão de egoísmo, porque reflete aquilo que realmente somos. Ele é   uma projeção minha em   miniatura, só não podemos esquecer que irá crescer. Isso significa que o nosso comportamento, enquanto educadores, irá balizar o caminhar daqueles que amamos. Se na estrada   da   vida  trafegarão por um   caminho de rosas ou espinhos.

A nossa missão enquanto cristãos não é apenas fazer o bem para alguém, precisamos ir mais além, evitar o mal. Então os pais já sofrem na carne muitos de  seus  fracassos  como  orientadores,  por isso reinteiramos que a educação se dar através do exemplo, porque educar é fazer o nascedouro daquilo que é latente em nós: o bem, amor e fraternidade.

Por hoje, meus caros amigos, ficaremos por aqui. Confesso que estava sentindo falta dos nossos encontros, os quais foram interrompidos pela correria do dia a dia, mas iremos torná-los mais constantes. Semana que vem estaremos de volta para finalizarmos esse ciclo que reporta a difícil missão de educar nossa prole. Até breve!!

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