A alfabetização ecológica integral articula educação ambiental, justiça social, agroecologia, gestão de resíduos sólidos, cultura popular, saúde comunitária e espiritualidade ecológica. Ela reconhece que não há separação entre ser humano e natureza, entre corpo e território, entre conhecimento técnico e sabedoria ancestral.
Nosso compromisso, com este projeto, é:
Fortalecer a consciência ecológica crítica nas comunidades, escolas e territórios por onde atuamos;
Estimular práticas sustentáveis como a compostagem, a reciclagem, o reaproveitamento de alimentos e o reflorestamento com espécies nativas;
Valorizar os saberes tradicionais, os povos originários, os catadores, os agricultores familiares e as lideranças comunitárias;
Promover rodas de conversa, oficinas, mutirões, vivências e produções audiovisuais que inspirem a ação e a transformação social;
Educar para o cuidado: com o planeta, com o outro, com o corpo, com a vida.
Acreditamos que educar ambientalmente é um ato político e amoroso, que rompe com a lógica do descarte e propõe a regeneração como caminho. Cada semente plantada é um gesto de esperança, um manifesto por um mundo possível, justo e vivo.
Que essa carta ecoe como um convite para que todas e todos se juntem a nós nesta jornada de semear, cultivar e florescer. Que a alfabetização ecológica integral inspire a construção de cidades sustentáveis, inteligentes e solidárias — em harmonia com os princípios da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99), da PNRS (Lei 12.305/10), da Laudato Si' e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Marco Aurélio ambientalista, presidente da ONG Libertas, idealizador e coordenador do projeto Plantando Sementes.
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