Tragédia no Rio Tocantins: Jovem e criança morrem após canoa sobrecarregada virar em Ribamar Fiquene

Um trágico acidente no rio Tocantins, em Ribamar Fiquene, resultou na morte de um jovem de 19 anos e uma criança de 4, após uma canoa com 12 pessoas virar. O incidente, ocorrido no domingo, levanta preocupações sobre segurança em embarcações.

Uma tragédia aconteceu no rio Tocantins, em Ribamar Fiquene, na tarde do último domingo (20). Uma canoa, que estava com cerca de 12 pessoas, virou, resultando na morte de um jovem de 19 anos, que tinha deficiência, e uma criança de apenas 4 anos. 

O acidente ocorreu por volta das 16h, enquanto o grupo tentava atravessar o rio no povoado Arraias, na zona rural. Testemunhas relataram que, após a canoa naufragar, o jovem e a criança desapareceram nas águas.

Corpo encontrado

O 3º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) de Imperatriz informou que, no mesmo dia do acidente, o corpo de Douglas Sirqueira, de 19 anos, foi encontrado por banhistas na região. Já o corpo da criança foi localizado na manhã de segunda-feira (21) por uma equipe da Agência Fluvial de Imperatriz, da Marinha do Brasil. 

O luto tomou conta da comunidade, que se solidarizou com as famílias das vítimas.

Causas do acidente

Os bombeiros apontaram que a superlotação da canoa e a falta de coletes salva-vidas podem ter contribuído para o acidente. 

Além disso, a colisão com pedras, que ficam à mostra com a baixa do nível da água nesta época do ano, também é uma causa provável. 

O tenente-coronel Isael Chaves, comandante do 3º BBM, destacou a importância de seguir as regras de segurança nas embarcações, como ter um condutor habilitado e respeitar a lotação máxima.

Históricos de afogamentos

Esse não é o primeiro incidente desse tipo na região. 

Em maio, cinco pessoas de uma mesma família perderam a vida após uma canoa virar no Rio Tocantins, em Governador Edison Lobão. 

Naquela ocasião, a embarcação também estava superlotada, com nove pessoas a bordo. Esses casos levantam um alerta sobre a segurança nas águas e a necessidade de conscientização sobre os riscos de embarcações superlotadas