Rompimento de vereador pode desencadear o maior escândalo político da história de Caxias


Os bastidores da política caxiense vivem seus dias mais sombrios. O que antes era apenas um murmúrio disfarçado agora ganha força de avalanche: o grupo Gentil está à beira do colapso, e a qualquer momento um rompimento devastador pode arrastar toda a família para o olho de um furacão político sem precedentes. Fontes próximas ao vereador Gil Ricardo confirmam que a relação entre ele e seus irmãos, os empresários Gilbran e Márcio Maranhão, implodiu de vez. O trio, historicamente considerado uma das engrenagens mais ocultas e influentes do projeto gentilista, já não esconde o cansaço, a revolta e a disposição para abandonar de vez o barco e o impacto disso pode ser devastador.

A insatisfação, porém, não é exclusiva dos três. O governo Gentil está derretendo aos poucos. Cresce rapidamente o número de aliados indignados com a condução desastrosa do atual prefeito, cuja gestão é descrita como "desconectada, perdida e incapaz de manter o próprio grupo vivo". Enquanto a cidade reclama, os vereadores cada vez estão sendo criticado nas ruas pela população, o prefeito simplesmente não atende ninguém. Enquanto o prefeito estoura o orçamento publicitário da Secretaria de Comunicação, cerca de 5 milhões de reais, para alimentar uma bolha de marketing digital que só existe nas redes sociais, acreditando o prefeito que a pesquisa de 72% de aprovação é real, ignorando completamente a realidade das ruas.

O sentimento interno é devastador: o prefeito acredita que não precisa de aliados. A revolta silenciosa virou um movimento crescente no grupo Gentil.

A crise é tão profunda que, segundo relatos, os irmãos são apenas a ponta do iceberg. Vários aliados estratégicos, vereadores e lideranças políticas já estariam com conversas avançadas com Ferdinan Coutinho, que se fortalece exatamente no vácuo de credibilidade deixado pelo governo Gentil. Muitos parlamentares perceberam que continuar defendendo uma gestão que não funciona é suicídio político. A população cobra todos os dias, a cidade enfrenta falta de tudo, e quem paga o preço são os vereadores, enquanto o Executivo vive preso em um universo paralelo, sustentado por vídeos, fotos e publicações ilusórias.

Nos bastidores, a leitura é unânime: no dia em que o primeiro aliado romper oficialmente, o grupo Gentil implode. O apoio está tão frágil que uma única rachadura pode abrir uma fenda irreversível, isolando completamente o governo. O grupo dos Coutinho, por outro lado, cresce como porto seguro para quem busca diálogo, articulação e respeito político três valores que, segundo aliados, simplesmente desapareceram no governo Gentil.

A grande preocupação, no entanto, é o poder destrutivo que um eventual rompimento dos irmãos pode liberar. As fontes revelam que eles conhecem os porões mais sombrios da máquina gentilista: foram operadores de acordos informais, responsáveis por mobilização de recursos, buscadores de dinheiro em espécie, intermediadores com comerciantes e gestores de operações paralelas de campanha. São exatamente eles que sabem o que nunca poderia ser exposto. Caso decidam "abrir o jogo", o grupo Gentil poderá enfrentar o maior escândalo político da história de Caxias.

Para agravar a tensão, cada um dos irmãos carrega consigo episódios explosivos que já circulam nos corredores da política local. Gil Ricardo, segundo relatos, é alvo de investigação da Polícia Federal por suspeita de compra de votos, votos esses que foi para o atual prefeito também. Gilbran teria atuado como operador na obtenção de dinheiro vivo para alimentar uma suposta folha paralela. Márcio Maranhão operador da saúde de Caxias é quem fazia toda a intermediação dos recursos é apontado também como o responsável pela criação do deep fake que clonou a voz do ex-prefeito Paulo Marinho e que circulou de forma massiva na reta final da disputa eleitoral, material que, segundo análises políticas, pode ter mudado o resultado das eleições de 2024, caso esse que está tramitando na justiça, basta apenas um depoimento do criador do deep fake para mudar toda a situação política, seria prova nova para o processo e mudaria todo o cenário político, trazendo um avalanche para a família Gentil.

Caso eles decidam romper e revelar o que sabem, Caxias verá a abertura da tão temida caixa-preta da família Gentil. Documentos, áudios, conversas confidenciais, provas de movimentações financeiras e estratégias ocultas podem vir à tona, expondo uma estrutura que operou sob sigilo absoluto por anos.

Enquanto o rompimento não é anunciado oficialmente, o clima na cidade é de pré-colapso. Aliados deixam o governo em silêncio, outros planejam a saída, vereadores já iniciaram diálogos com Ferdinan Coutinho, e o governo Gentil se isola cada vez mais, preso entre sua própria ineficiência e a fúria crescente de quem um dia sustentou seu poder.

Com menos de um ano para as eleições de 2026, a sensação é clara e inevitável: o colapso não apenas se aproxima, ele já começou. Caxias está prestes a assistir a um dos capítulos mais explosivos e reveladores de sua história política.

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