Silvana Noely apresenta relatório de visita ao Hospital da Criança


A presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara, vereadora Silvana Noely (Mais Brasil), usou a tribuna da Casa Legislativa, na sessão desta quarta-feira, 29, para apresentar um relatório de uma visita que os membros da comissão fizeram ao Hospital da Criança.
 

A vereadora informou que a visita ocorreu no dia 15 de março e a comitiva contou com a presença do vereador Zeca Medeiros (Mais Brasil) e da co-vereadora do Coletivo Nós (PT), Raimunda Oliveira. 

Silvana Noely destacou que o hospital atende cerca de 300 crianças por dia, o que torna o local referência no atendimento em pediatria. “Hoje, o Hospital da Criança é classificado como a única porta aberta para o atendimento infantil de todo o Maranhão. E justamente por não negar esse atendimento, os problemas com a superlotação são recorrentes”, disse. 

A parlamentar informou que durante a visita a comissão identificou alguns problemas que dificultam o atendimento aos pacientes. “A comissão constatou que não há um estacionamento adequado, a área está com muitos buracos e lama, o que dificulta o deslocamento das ambulâncias que chegam a todo momento com demandas da capital e de diversos municípios do estado. Dentro do hospital, a superlotação é desumana, os corredores estão tomados por pacientes, não há leitos ou qualquer conforto ou tratamento digno para as crianças”, afirmou. 

Em relação a estrutura física do local, Silvana Noely disse que foi possível perceber rachaduras nas paredes e um grande vazamento que atinge o teto de uma das enfermarias, além da falta de acessibilidade e outros problemas. 

Silvana Noely ressaltou que os profissionais que trabalham no hospital são dedicados, mas as condições de trabalho do local comprometem a qualidade e dignidade do atendimento. 

“Nós já solicitamos uma reunião com o secretário municipal de saúde. Estamos oficiando também a gestão administrativa do hospital. Queremos saber quais ações serão implementadas e quais procedimentos serão executados para solucionar as irregularidades presentes no hospital”, concluiu.

 

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