Crime sem castigo: a história de 3 famílias destruídas por mortes em ações policiais e a frustrante luta por punição: 'Racismo enraizado'
Frase é da mãe de Jonatha, que sofreu em três tempos: quando o filho levou um tiro nas costas, quando tentaram criminalizá-lo e quando a Justiça decidiu que ele não teve intenção. RJ2 conversou com familiares Três famílias da Zona Norte do Rio viveram recentemente uma dor semelhante. Em meio ao luto após perderem parentes baleados durante ações policiais, eles enfrentaram desafios emocionais e batalhas em um sistema, muitas vezes lento e frustrante, no qual os autores dos disparos ficam sem punição. O desespero da mãe de Jhonatha de Oliveira Lima, morto aos 19 anos com um tiro nas costas, em Manguinhos, virou notícia ao fim do julgamento do policial que efetuou o disparo. “Essa é a resposta que a sociedade dá pra mim?”, foi a pergunta feita pela mãe de Jhonatha assim que soube da decisão que manteve a liberdade para o policial Alessandro Marcelino de Souza, ao entender que ele não teve a intenção de matar. O julgamento foi em 6 de março. Ana Paula oliveira posa com a camisa do filho Jh